A música do vídeo numa versão moderna, é parte de minhas saudades de um tempo onde o som era de um rádio ABC canarinho que sintonizava péssimo, mas dava para ouvir as musicas e a novela Direito de Nascer e Jerônimo, o Herói do Sertão. Neste clima eu os convido para participar da BC_Raio X idealizada pela Silvana e Alê (que se encontra em pausa nesta) e que agora estou como parceiro e hoje é minha vez de criar propostas.
Hoje vamos
falar de saudades, pois com o tempo a gente acumula saudades nos vários ciclos
na vida e muitas lembranças tornam-se saudades, ora alegres ora tristes, mas
foi tudo que vivemos. Vamos mexer com alguns sintomas destas saudades:
Caso faça uma
postagem favor deixar o link no ilink e também deixar no blog da amiga e
parceira Silvana Aqui
Propostas:
1- Saudades de um brinquedo:
2- Saudades de um local:
3- Saudades de uma fase da vida:
Respostas:
1- Saudades de um brinquedo eu tenho dos
meus carrinhos feitos com pedaços de tabuas dos antigos caixotes das maças no
tempo que eram enroladas em papel roxo as vermelhas e as ditas brancas em papel
branco. As rodinhas eram feitas de do pau da vassoura serrado em roletes ou às
vezes as tampinhas de refrigerantes como Crush, Grapete, Mate Couro e Guaraná,
(deu saudade né?) Às vezes pintava com resto de alguma tinta. E também os
carrinhos feitos com rolamentos gastos conseguidos pelos pais que trabalhavam
na Vale do Rio Doce.


2- Saudades de um local: Tenho em mim uma viva lembrança da
casa de minha avó paterna, pois com a outra não cheguei a conviver. A casa numa
roça perto da cidade onde passava férias escolares numa perfeita convivência com
a natureza e com toda simplicidade do local e lá eu gostava especialmente da
gruta, onde nascia a água que servia a casa. Então
eu gostava de acompanhar o trajeto da água para chegar à casa e era minha
tarefa diária limpar o trecho uma espécie de rego, que levava a agua até uma
bica, que derramava continuamente sobre gamela grande colocada junto da porta
cozinha, que dava para os fundos da casinha branca, era um tempo de fartura de
água e eu menino nem me preocupava com aquela agua jorrando para a gamela e
depois seguia em direção à horta que minha vó cultivava logo abaixo e depois
seguir para o córrego que passava após o terreno e de lá para o rio e depois
para o mar do Espirito Santos.

3- Saudades de uma fase eu vou dar ênfase
à fase universitária junto á PUC mineira, pois representou uma mudança, que me
arrancou do seio familiar e da minha cidade, para uma convivência compartilhada
com outros amigos num barracão de dois quartos nos fundos de uma residência em
Belo Horizonte. Um barracão destes de uma queda de água, com apenas uma porta
de duas partes e com três janelas que davam para o terreiro frontal, era de cor
azul claro. No terreiro um pequeno jardim onde cultivávamos a flor “amor roxo”
e uma velha roseira encontrada por lá. Tinha também um canteiro onde plantávamos
salsinha, cebolinha e couve. Era uma partilha perfeita até nas dificuldades e
éramos muito felizes, pois tínhamos mesmos objetivos e superar cada dia era
nosso desafio. São eles meus melhores amigos até hoje.
E
você o que me diz das suas?
Toninho
18/07/2017
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Que a semana seja plena de felicidades
e saudades alegres.